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"É uma crise de solidariedade", afirma vice-secretário-geral da ONU sobre refugiados

Segundo estimativas, atualmente, 60 milhões de pessoas teriam sido forçadas a abandonar seus lares. “Salvar vidas deve ser nossa primeira prioridade”, destacou o dirigente

por ONU Brasil   publicado às 09:03 de 16/10/2015, modificado às 09:04 de 16/10/2015

O vice-secretário-geral das Nações Unidas, Jan Eliasson, convocou na última quarta-feira (14) a comunidade internacional a lidar com a crise de refugiados de acordo com os princípios definidos pela ONU. Durante reunião do Fórum Global sobre Migração e Desenvolvimento, em Istambul, o representante da organização lembrou as propostas do chefe da ONU, Ban Ki-moon, para garantir os direitos das populações deslocadas.

60 milhões de pessoas teriam sido forçadas a abandonar seu lugar de origem. Guerra na Síria é uma das principais causas da crise de refugiados. Foto: Massimo Sestini/ACNUR

Segundo números apresentados por Eliasson, atualmente 60 milhões de pessoas teriam sido forçadas a abandonar seu lugar de origem. “Salvar vidas deve ser nossa primeira prioridade”, destacou. Ele ressaltou que, apesar dos esforços de resgate, muitos refugiados ainda morrem tentando atravessar fronteiras.

Além de proteger a vida dessas pessoas, os Estados-membros devem se preparar para recebê-las e se empenhar no combate à discriminação. “O desafio não é apenas uma crise de números. É uma crise de solidariedade”, afirmou Eliasson.

O vice-secretário descreveu como adequada a realização do Fórum Global sobre Migração na Turquia, país que, em conjunto com o Egito, a Jordânia e o Líbano, tem “arcado com o ônus da horrível guerra na Síria, a qual tem que acabar”.

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