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Ban Ki-moon e membros da ONU manifestam indignação com atentado em Paris

Em ato terrorista contra a sede do jornal satírico francês Charlie Hebdo, em Paris, 12 pessoas foram assassinadas e outras 11 ficaram feridas, sendo quatro em estado grave

por Danilo Macedo - Agência Brasil   publicado às 09:31 de 08/01/2015, modificado às 09:32 de 08/01/2015

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, e outros altos funcionários da ONU demonstraram sua indignação com o atentado terrorista praticado ontem (7) contra a sede do jornal satírico francês Charlie Hebdo, em Paris. Ao todo, 12 pessoas foram assassinadas e outras 11 ficaram feridas, sendo quatro em estado grave.

Ban Ki-moon. Foto: Emmanuel Dunand/ONU (19-01-2014)

“Foi um crime horrível, injustificável e a sangue frio. Foi um ataque direto contra pilares da democracia: a imprensa e a liberdade de expressão”, ressaltou Ki-moon. O governo francês decretou luto de três dias no país e pediu unidade à população.

A diretora-geral da Unesco, Irina Bokova, divulgou nota dizendo que ficou “horrorizada” com o “chocante ataque” contra o jornal francês e que seu coração está com as famílias das vítimas e com aqueles que foram feridos. Irina ressaltou que foi mais do que um atentado a pessoas. "É um ataque à mídia e à liberdade de expressão. A comunidade mundial não pode permitir que extremistas silenciem o livre fluxo de opiniões e ideias. Os responsáveis por esse ataque devem ser levados à Justiça e a Unesco está ainda mais determinada a apoiar uma imprensa livre e independente.”

O Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Zeid Al Hussein, expressou sua preocupação de que o atentado gere um aumento da xenofobia e dos sentimentos contra imigrantes, que já são crescentes na Europa. A comoção causada pelo atentado motivou milhares de pessoas a se reunir espontaneamente em várias cidades da França para homenagear as vítimas, prestar solidariedade às famílias e repudiar o ataque - que já é apontado por alguns veículos de imprensa franceses como um dos mais graves de toda a história do país.

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