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Candidatos à Presidência do Brasil recebem propostas para infância e adolescência

Promovida pela Unicef, a “Agenda pela Infância 2015-2018″ apresenta sete desafios nas áreas da educação, saúde e proteção e traz propostas concretas para superá-los

por ONU Brasil   publicado às 16:37 de 16/10/2014, modificado às 01:13 de 12/11/2014

O Fundo da ONU para Infância (UNICEF) no Brasil entregou nesta semana a “Agenda pela Infância 2015-2018″ aos candidatos à Presidência da República do segundo turno das eleições correntes, Aécio Neves e Dilma Rousseff. O documento apresenta sete desafios nas áreas da educação, saúde e proteção em favor da infância e da adolescência e traz propostas concretas para superá-los.

Campanha #voteemmim do UNICEF. Foto: Unicef

De acordo com a publicação, os sete desafios do UNICEF incluem eliminar as mortes evitáveis de crianças menores de 1 ano de idade e reduzir a mortalidade infantil indígena; garantir que cada criança e cada adolescente de 4 a 17 anos tenham acesso a escolas públicas inclusivas e de qualidade, aprendendo na idade certa os conhecimentos correspondentes a cada ciclo de vida.

Também abordam a redução das altas taxas de homicídio contra crianças e adolescentes; garantia do acesso à justiça para todas as crianças e adolescentes; certificação que adolescentes e jovens participem da vida democrática do País; redução do número de cesáreas desnecessárias; e garantia de atenção humanizada e especializada para adolescentes e jovens nos serviços de saúde.

Para o UNICEF, colocar estas propostas no centro do debate eleitoral significa caminhar, cada vez mais, em direção ao cumprimento da Convenção sobre os Direitos da Criança, traduzida na Constituição Brasileira e no Estatuto da Criança e do Adolescente.

“O Brasil já avançou muito na garantia dos direitos de suas crianças. Mas há temas que ainda precisam ganhar maior visibilidade na agenda política brasileira”, disse a representante do UNICEF no Brasil, Gary Stahl. “Isso ajudará o país a caminhar rumo à redução das desigualdades que afetam a sobrevivência e o desenvolvimento de milhões de crianças e adolescentes”, acrescentou.

Esta ação faz parte de uma campanha #voteemmim do UNICEF com eleitores e candidatos, desde o dia 15 de setembro.

 

 

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