Por uma nova rainha do lar

No post da semana passada, falei de atitudes simples que podemos ter como forma de assumirmos a corresponsabilidade pela salvaguarda do Planeta. Um bom exemplo de responsabilidade compartilhada dentro da Política Nacional de Resíduos Sólidos seria diminuirmos a produção de lixo orgânico adotando práticas baratas de reciclagem. Neste final de semana fui interpelada sobre que exemplos seriam esses.

Na internet podemos encontrar inúmeras ideias de reciclagem e reuso de resíduos. Pessoalmente, o mais prático (para população e município), mais imediato e barato é a composteira caseira. Abaixo é possível conferir o que escrevi sobre o assunto para a Cidade Nova de fevereiro deste ano.

Cidade Nova, fevereiro 2014

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Há duas experiências interessantes em curso usando a composteira caseira. Uma delas, na cidade de São Paulo, vai selecionar 2.000 famílias de diferentes estilos de vida, acompanhá-las e levantar informações pertinentes para a multiplicação da prática da compostagem doméstica na cidade. A outra, em Piracicaba, no interior do estado, está selecionando 30 famílias locais para, a partir dos dados gerados, tentar transformar a proposta em política pública municipal. Para quem não sabe por onde começar, este é um primeiro passo.

Confira no vídeo como fazer a compostagem em casa:

 

 



Sobre

Estamos em processo de adaptação ao planeta Terra e ainda precisamos aprender a conviver e cuidar dele da mesma forma que cuidamos de uma criança ou um idoso. Ele é um sistema vivo, no qual todas as partes interagem, inclusive conosco. E o cuidado é essencial, mais do que a razão e a vontade. Mas para cuidar é preciso conhecer. Por isso, este blog se propõe dialogar sobre meio ambiente, destacando fatos importantes para quem quer ambientar-se ainda mais com a nossa casa.

Autores

Ana Carolina Wolfe

Formada em jornalismo pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (PR), é repórter de Cidade Nova desde 2011. Começou a se interessar por meio ambiente em 2002. Desde então, se apaixonou pela “tradução” de temas ambientais ao público. Hoje, além de Cidade Nova, atua como assessora de imprensa em um centro de pesquisa voltado ao agronegócio e como diretora na ONG Florespi.