Comportamento / ComunicaçãoSOM NA CAIXA Revista CNAgosto / 2017 por EMANUEL BOMFIM

Triste, mas irresistível

Num contexto de excesso de oferta, como filtrar o que há de imperdível? E o que realmente se sobrepõe à lógica efêmera do entretenimento musical? As plataformas de streaming (Spotify, Deezer…) entregam de bandeja o que era impossível até pouco tempo: acesso a grande parte da produção gravada de hoje e de outrora. Num piscar de olhos se esvai o sentido de constituição de acervo que se confundia com etapas da vida, mutações de preferências e, claro, com a capacidade de compra. Esse desejo represado atribuía ainda mais valor à obra. Mas observe: toda essa fruição nostálgica tem apelo porque estamos ainda no olho do furacão. A era da posse, portanto, está indo para o ralo – o que é muito positivo, por sinal. A cadeia econômica, porém, continua desbalanceada: quem, em sã consciência, vislumbra plano de carreira para um compositor? A cultura do “de graça” democratiza, mas ainda não ofereceu alternativas para garantir o profissionalismo em todos os métodos de produção. Autores precisam ser remunerados, em suma.



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