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Leitura e escrita são pilares de sociedades livres e tolerantes, diz UNESCO

Com 175 milhões de adolescentes no mundo incapazes de ler uma única frase, a organização quer que a luta contra o analfabetismo esteja entre Objetivos do Desenvolvimento Sustentável

por ONU Brasil   publicado às 07:00 de 24/04/2015, modificado às 07:28 de 24/04/2015

Como símbolos globais de progresso social, os livros sempre foram alvo para aqueles que rejeitam a liberdade e tolerância, disse, na última quinta-feira (23), Dia Mundial do Livro e Direitos Autorais, a diretora-geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), Irina Bokova.

175 milhões de adolescentes no mundo, a maioria meninas e jovens mulheres, são incapazes de ler uma única frase. Foto: Banco Mundial/Dana Smillie

“Nos últimos meses temos visto ataques contra crianças na escola e a queima pública de livros”, lembrou Bokova. “Neste contexto, nosso dever é claro: redobrar os esforços para promover o livro, a caneta, o computador, junto com todas as formas de leitura e escrita, a fim de combater o analfabetismo e a pobreza e construir sociedades sustentáveis, para fortalecer os fundamentos da paz”.

Com 175 milhões de adolescentes no mundo, a maioria meninas e jovens mulheres, incapazes de ler uma única frase, a UNESCO disse que está empenhada em liderar a luta contra o analfabetismo, para que ela seja incluída como um ítem crucial dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).

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livros, analfabetismo, educação, unesco, leitura, liberdade, conhecimento, tolerância