Caros leitores
Acreditamos que todos têm acompanhado, via noticiário, a situação complicada em que se encontram os Correios no Brasil nos últimos anos, a qual tem arrastado essa empresa – antes motivo de referência e orgulho – para seu sucateamento. Os sintomas dessa crise, cujos motivos serão expostos em matéria a ser publicada na edição de abril de Cidade Nova – se refletem na queda drástica dos serviços que os Correios têm prestado à sociedade: muitas correspondências têm chegado com grande atraso ou mesmo sequer têm sido entregues aos seus destinatários.
Cidade Nova também tem sido afetada por esse problema, o que inclui o prejuízo de ter que reenviar novos exemplares a cada assinante que reclama não ter recebido a revista. Nossos esforços de estabelecer um diálogo ou mesmo pressão sobre a direção dos Correios que nos atende diretamente não surtiram qualquer efeito real até o momento.
Cogitamos também contratar uma empresa que pudesse cuidar desse serviço de emissão. No entanto, constatamos que – além de um aumento no custo desse serviço que pesaria para a editora – não há qualquer certeza de que essa medida resolveria o problema, já que, em última instância, são os próprios Correios que realizariam a entrega das revistas. Isso porque não existe uma empresa no Brasil que faça o trabalho de entrega da correspondência ao destinatário final.
Em razão desse quadro, continuamos contando com a compreensão de vocês. Além disso, continuamos estudando alternativas para resolver esse problema, assim como permanecemos continuamente à disposição para atendê-los. Da nossa parte, continuem contando com o propósito de servi-los da melhor forma possível.
Um abraço fraterno
Editora Cidade Nova