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Ato pressiona parlamentares contra projetos sobre aborto

Organizada pelo "Movimento Nacional da Cidadania pela Vida - Brasil sem Aborto", a 7ª Marcha Nacional da Cidadania pela Vida ocorreu ontem (4) em Brasília

por Agência Brasil   publicado às 09:44 de 05/11/2014, modificado às 10:22 de 05/11/2014

A 7ª Marcha Nacional da Cidadania pela Vida, uma manifestação contra a legalização do aborto, percorreu o Eixo Monumental, na área central de Brasília, na tarde de ontem (4). O ato organizado pelo Movimento Nacional da Cidadania pela Vida - Brasil sem Aborto teve como objetivo pressionar os parlamentares sobre três projetos de lei que tramitam no Congresso Nacional.

Nem mesmo a forte chuva interrompeu a marcha do Movimento Nacional da Cidadania pela Vida - Brasil sem Aborto em Defesa da Vida desde a Concepção. Foto: Valter Campanato/Agência Brasil (04/11/14)

O coordenador da marcha, Alan Araújo, disse que o movimento é contra as mudanças no Código Penal nos artigos que tratam do tema.  “O primeiro texto do projeto de reforma do Código Penal Brasileiro propôs a legalização do aborto até a décima segunda semana de gestação, e precisamos estar mobilizados contra isso. Nós somos a favor da lei como está, que prevê o aborto em dois casos: quando não há outra maneira de salvar a vida da mãe, e em caso de estupro”, disse.

O ato também foi organizado, segundo Araújo, para defender a aprovação de dois projetos que tratam do mesmo tema. “Apoiamos o Estatuto do Nascituro e a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 164/2012, que visa a acrescentar ao Artigo 5º da Constituição Federal a expressão ‘desde a concepção’ ao termo ‘inviolabilidade do direito à vida’”.

Maria José da Silva veio do Rio de Janeiro para participar da marcha. Ela disse que o motivo que a trouxe a Brasília para participar da manifestação foi defender a criação de um estatuto que trate da vida e não do aborto. “Nós queremos que exista o estatuto do nascituro, o estatuto do bebê que está sendo gerado no ventre da mãe.  A vida começa no momento da concepção, é uma constatação científica. O aborto é o assassinato cruel, brutal, de crianças no ventre de suas mães”, disse.

Para servidora pública Neusa Monte, que também estava na marcha, são necessárias mais políticas públicas para evitar o aborto. “Toda pessoa tem o direito de nascer e ninguém pode legislar contra isso. Nós precisamos ter políticas públicas para que a mãe não precise apelar ao aborto, que é um homicídio contra a criatura completamente indefesa. Se a mãe tiver problemas para assumir o filho, que ela possa apelar para uma ajuda do Estado”.

A marcha terminou depois que uma chuva forte atingiu a região da Esplanada dos Ministérios. Mesmo assim, parte dos manifestantes permaneceu no gramado em frente ao Congresso Nacional.

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