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“A rejeição à corrupção só acontece quando os setores público e privado adotam culturas de transparência, boa governança e abertura”

É o que afirma o diretor executivo do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), Yuri Fedotov

por Daniel Fassa   publicado às 09:13 de 30/03/2015, modificado às 09:13 de 30/03/2015

O diretor executivo do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), Yuri Fedotov, convocou, na última quinta-feira (26), empresas e setor público a trabalharem juntos e reconhecerem que todos têm uma responsabilidade comum contra a corrupção. Fedotov disse também que o sucesso contra a corrupção só será possível se governantes, empresas e sociedade civil decidirem se tornar parte da solução e não o problema.

“A rejeição à corrupção só acontece quando os setores público e privado adotam culturas de transparência, boa governança e abertura”, afirma o diretor executivo do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (UNODC), Yuri Fedotov. Foto: TRE/SC

“A corrupção permanece uma ameaça perniciosa, difundida em todo o mundo. Isso enfraquece o Estado de Direito, representa um grande entrave para o desenvolvimento e corrói a fibra moral da sociedade,” disse Fedotov. "A corrupção é, além disso, ruim para os negócios. Ela sufoca o crescimento, distorce a competição e debilita a confiança do investidor.”

Fedotov também lembrou a importância da Convenção das Nações Unidas contra a Corrupção (CNUC) – que entrou em vigor em 2005 – como o instrumento internacional concebido para enfrentar e acabar com a corrupção. “A rejeição à corrupção só acontece quando os setores público e privado adotam culturas de transparência, boa governança e abertura,” declarou Fedotov.

Esforços anti-corrupção serão objeto de discussão do 13º Congresso do Crime, que acontece entre 12 e 19 de abril, em Doha, nos Emirados Árabes Unidos.

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