Comportamento / Educação
  

Livro como instrumento educacional

A professora Silvia Gaspar nos convida a olharmos o recente lançamento de Cidade Nova como um instrumento educacional para os jovens.

por Silvia Gaspar   publicado às 00:00 de 20/09/2024, modificado às 09:29 de 24/09/2024

O livro A maior das magias, recentemente publicado por Cidade Nova, traz um conteúdo que se apresenta como um instrumento de abordagem educativa para professores, pais e todos aqueles educadores que de alguma forma orientam e acompanham adolescentes e jovens através de seus trabalhos e atividades. 

A autora, Cristina Buonaugurio, toma por base, em suas reflexões, a trajetória dos principais personagens da saga do mundialmente conhecido bruxo Harry Potter ao longo dos sete livros escritos pela autora J.K. Rowling. Suas análises são feitas sob uma ótica psicopedagógica, buscando compreender a formação da própria identidade, propondo a cada capítulo exercícios simples, elaborados como um percurso educativo. Dedicados a adolescentes e jovens com idades entre 13 e 18 anos, as atividades propostas giram em torno de 5 núcleos temáticos: relacionar-se com os outros, compreender quem você é, os condicionamentos que vêm da família, as emoções que colorem a vida, as escolhas pessoais.

Acredito que quando utilizados em sala de aula, esses exercícios podem favorecer uma dinâmica de diálogo e abertura entre professor e aluno, gerando uma proveitosa troca no que se refere à busca do autoconhecimento e do propósito de vida, questões tão atuais e presentes no mundo da escola, e seus desafios. 

Todos nós precisamos de sentido no percurso da vida e encontrar um propósito é um passo importante nessa caminhada. As novas gerações, filhos da globalização, das redes sociais e do mundo da internet, também têm questionamentos sobre isso e sentem o desejo de buscar um propósito

Portanto, debater a respeito desse assunto com os adolescentes é fundamental.  Como educadores temos a possibilidade de abrir brechas de diálogos que venham trazer luz às buscas pessoais dos alunos, contribuindo para encontrar caminhos e sentidos num momento nem sempre simples como a adolescência e a juventude.

Penso que o fato de poder explorar esse tema em sala de aula, partindo de personagens tão conhecidos e admirados pela maioria dos jovens, através dos livros e filmes ligados a eles, é uma ferramenta de apoio propícia que pode aproximar e favorecer o envolvimento de todos de forma mais atraente e participativa. Por que, então, não aproveitar?

Por Silvia Gaspar, professora de Letras com especialização em Literatura.
Tags:

livros, educação, adolescência, A maior das magias

Confira também

RevistaComportamento / Educação

Julho / 2017

A força da partilha
por ANA CAROLINA WOLFE
RevistaComportamento / Educação

Junho / 2017

A aula dialógica: construindo pontes relacionais
por JAQUELINE FIORELLI | ERASTO MENDONÇA
RevistaComportamento / Educação

Janeiro / 2017

Educar: tarefa de quem mesmo?
por NATÁLIA ZEN