EM MEIO ao colapso progressivo de um modelo civilizatório insustentável, cresce na humanidade uma inquietação profunda: como transformar o rumo da história com base em suas raízes? Um novo modo de pensar – mais complexo, relacional e holístico – surgiu como resposta, que se materializa em diversas experiências ao redor do mundo. Essa mudança de consciência não pode ficar apenas no plano das ideias: necessita traduzir-se em ações concretas especialmente em nível territorial, onde as comunidades vivem, resistem e criam alternativas.
Para que esse processo de transformação tenha um impacto real, é indispensável formar pessoas capazes de impulsionar a mudança com base em diversas frentes: desde as social e profissional até os níveis de decisão pública. A chave está em uma formação que permita articular a inovação local com uma visão global, em que cada ator – individual e coletivo – se converta em agente de uma mudança sistêmica.
Nesse contexto, a ecologia integral se apresenta como um enfoque imprescindível. Inspirada na interconexão entre ecossistemas, culturas e comunidades, essa perspectiva propõe um olhar holístico sobre os desafios contemporâneos, integrando sustentabilidade ambiental, justiça social e sentido de transcendência.
Tendo em vista a COP30, que será realizada no Brasil, em novembro deste ano, a Ecologia Integral revela-se uma chave para o projeto de políticas públicas inclusivas e eficazes. Não se trata só de enfrentar a mudança climática, mas também de repensar profundamente o modo como habitamos o planeta. A gestão dos bens naturais, a transição energética justa e a adaptação climática devem envolver a todos os setores e níveis da sociedade.
Nessa linha, o curso em Ecologia Integral e gestão territorial, oferecido pelo Instituto Universitário Sophia América Latina e Caribe, representa uma aposta formativa audaz e profundamente comprometida com a realidade.
Dirigido a pessoas que desejam estudar e aplicar a ecologia integral em sua vida cotidiana e profissional, o programa propõe uma perspectiva territorial e organizacional orientada ao desenho e à implementação de políticas públicas e projetos de desenvolvimento sustentável. Parte-se de uma visão integral da pessoa, na sua relação com os demais, com o entorno – natural e construído – e com o transcendente, reconhecendo o valor essencial da inter-relacionalidade.
O curso se diferencia pelo seu enfoque teórico-prático e experiencial, com uma metodologia de aprendizagem intercultural em comunidade. Por meio do estudo de casos, o trabalho em rede e o intercâmbio de saberes entre culturas e territórios diversos, constrói-se uma proposta educativa que articula o pensamento com a ação.
Um componente essencial do curso é a formação de comunidades de aprendizagem, espaços em que os participantes de diversas procedências e experiências se reúnem para compartilhar conhecimentos, refletir conjuntamente e criar juntos soluções inovadoras. Essas comunidades fomentam uma aprendizagem colaborativa e horizontal, em que cada membro contribui com base em seu contexto e seus saberes, enriquecendo o processo educativo e fortalecendo as redes de ação coletiva. Ao integrar essas comunidades no programa, Sophia ALC promove uma educação que transcende as salas de aula, gerando impactos positivos e sustentáveis nos territórios dos participantes.
Início: 19 de julho de 2025
Término: 25 de outubro de 2025
Duração: 15 semanas
Encontros: sábado pela manhã
Mais informações: info@sophiauniversity.education
Por Comunicação/I.U. Sophia ALC¹
1) Versão em português de Luís Henrique Marques.
Foto: Canva (meramente ilustrativa)