Os berimbaus, que regem a capoeira, fazem parte das expressões culturais desenvolvidas no Brasil por descendentes de escravos africanos. Foto: Habj (Creative Commons)
Com o objetivo de reconhecer a influência da história e cultura africanas na sociedade brasileira, a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) no Brasil está impulsionando o programa ‘Brasil-África: Histórias Cruzadas’, em colaboração com instituições culturais e educativas nacionais.
O programa faz parte da celebração do 20º aniversário do projeto ‘A Rota do Escravo’, iniciado em 1994 na cidade de Ouidah (Benin), como homenagem aos homens e mulheres vítimas da escravidão, que deram não somente seu suor e sangue, mas também uma rica herança cultural. E também faz parte do 50º aniversário do projeto ‘História Geral da África’, que busca contar a história do continente africano sob a ótica de especialistas, sendo a maioria africanos.
A primeira ação deste programa foi a tradução para o português da coleção História Geral da África. Atualmente, o programa da Unesco também está cooperando com a pesquisa do Comitê Científico do projeto para a elaboração do nono volume da coleção História Geral da África, que será dedicado à diáspora africana.
A partir da promulgação da Lei n° 10.639 de 2003, que orienta a inclusão da história da cultura afro-brasileira e africana na educação básica, o programa também começou, neste ano, a produzir materiais pedagógicos para todos os níveis de ensino. A primeira atividade foi uma síntese da história geral da África e a história e cultura africana e afro-brasileira para a educação infantil.
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