De homem rico, esbanjador e indiferente, Charles de Foucauld encontra a fé, e quer seguir de perto as pegadas de Jesus de Nazaré, em sua pobreza e simplicidade. Pensa em fundar uma família religiosa que tenha como meta a imitação da vida escondida do Nazareno, e ao mesmo tempo a identificação mais completa possível com os últimos, os mais abandonados. Vai para o deserto do Saara onde deixa tudo pronto para iniciar a sua “fraternidade”. Como o Mestre, acredita firmemente que o maior dom é poder oferecer a própria vida pelos outros. Ato de pura gratuidade. E não viu nascer a “fraternidade” de que tanto sonhava, pois a vida foi-lhe violentamente tirada.
Seu amor e sua existência cheia de testemunho do Evangelho foi origem de uma multidão de homens e mulheres que o seguiram: os “irmãozinhos e as irmãzinhas de Foucauld”, sinal visível da alegria de Deus presente entre os homens.