O que aconteceria se as pessoas nas demais cidades do mundo pedalassem tanto quanto em Amsterdã, onde os deslocamentos feitos de bicicleta representam 40% do total?
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Se o resto do mundo atingisse apenas um quarto dos números da capital holandesa no que diz respeito ao uso da bicicleta, as cidades poderiam gerar uma economia de 700 bilhões de dólares por ano – o equivalente a 25 trilhões entre 2015 e 2050. O número está no estudo A Global High Shift Cycling Scenario, publicado em novembro de 2015, que mostra o potencial de contribuição das bicicletas no transporte urbano, tanto em termos de qualificação da mobilidade quanto de sustentabilidade para os centros urbanos.
Os benefícios apareceriam também na qualidade do ar: as emissões de carbono seriam reduzidas em quase 11% até 2050 – ao passo que, se mantiverem o ritmo atual, podem dobrar no mesmo período. Lew Fulton, um dos autores da pesquisa, defende: “Uma cidade planejada para o uso da bicicleta pode melhorar significativamente a mobilidade a um custo muito baixo quando comparada a uma cidade planejada para os carros”.
*Texto publicado por EcoDesenvolvimento (editado por Cidade Nova), via TheCityFixBrasil, com informações do Fast Co.Exist e ITDP.