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Tenista diz que o mais importante das Olimpíadas será o legado para o esporte

O mineiro Bruno Soares é uma das esperanças de medalha do esporte brasileiro e aposta no aproveitamento da infraestrutura do Centro Olímpico de Tênis após os jogos

por Flavia Albuquerque – Agência Brasil   publicado às 10:57 de 04/02/2016, modificado às 10:58 de 04/02/2016

O tenista mineiro Bruno Soares disse ontem (3), na capital paulista, que prever os resultados do tênis brasileiro nas Olimpíadas 2016 é impossível, mas que o legado para o esporte certamente será muito importante.

O tenista mineiro Bruno Soares durante partida do Brasil Open, em fevereiro de 2015, na capital paulista. Foto: Paulo Pinto/Fotos públicas

Soares é uma das esperanças de medalha do esporte brasileiro e conquistou, em janeiro, a chave masculina de duplas do Aberto da Austrália, primeiro Grand Slam do ano, formando parceria com o britânico Jamie Murray. No mesmo torneio foi campeão nas duplas mistas, ao lado da russa Elena Vesnina. Além desses, Sores também venceu duas vezes o US Open, na categria duplas mistas (em 2012 e 2014).

“Coisas boas podem acontecer. Estamos nesse movimento para tentar que o Centro de Tênis fique para a nossa confederação, o que vai ser um passo muito grande para o desenvolvimento do esporte. A partir do momento que se tem um centro de tênis como aquele, as possibilidades de trabalho para o esporte aumentam absurdamente”, disse Soares.

O Centro Olímpico de Tênis integra o Centro Olímpico de Treinamento e terá 16 quadras em uma área de 9 hectares. Segundo informações da organização dos jogos no Rio de Janeiro, após o final dos jogos, nove quadras serão mantidas no COT.

Sobre as possibilidades de medalhas, o tenista destacou que tudo pode acontecer e que os brasileiros vão para a competição com esse objetivo, lidando com a pressão constante de jogar em uma Olimpíada no próprio país. “As Olimpíadas são imprevisíveis. Estamos jogando nosso melhor tênis e temos mais algum tempo de preparação e uma boa chance de medalha. Nós lidamos com a pressão constantemente e temos que encarar. As pessoas pressionam porque elas acreditam”, disse o atleta.

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