Você desenvolve algum projeto inovador que vise a melhoria da sua comunidade? O concurso educacional Respostas para o Amanhã, promovido pela Samsung, tem como objetivo premiar trabalhos desenvolvidos, com ajuda de um professor, por alunos do ensino médio de escolas públicas, que repensem problemas de seus bairros e cidades com propostas e soluções que envolvam ciências, matemática, tecnologia e engenharia.
Foto: Raja R/Free Images (Inovação)
O prêmio é uma adaptação do concurso norte-americano Solve for Tomorrow, que também desafia os estudantes a aplicar conceitos de Steam (sigla em inglês para ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática) na solução de problemas da comunidade em que vivem. A versão latino-americana tem coordenação geral do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), além do apoio da Unesco.
Esse ano, além do Brasil, mais sete países participarão da competição: Argentina, Chile, México, Panamá, Paraguai, Peru e República Dominicana.
Seleção e Premiação
De todos os inscritos, a comissão avaliadora irá escolher os 20 melhores trabalhos em nível nacional. Os selecionados receberão um kit com um notebook e uma câmera, para que os alunos produzam um vídeo, de até três minutos, de seus projetos.
Posteriormente, os cinco melhores grupos serão escolhidos também pela comissão. Os vídeos desses trabalhos serão disponibilizados no site para votação pública. O vencedor dessa votação receberá um troféu e os membros dos grupos ganharão smartphones, além de dois tablets, que serão presenteados ao professor-orientador e ao diretor da escola.
A comissão avaliadora se reunirá novamente para decidir sobre o grande vencedor nacional. A escola do projeto escolhido ganhará, além dos prêmios mencionados acima, 40 notebooks para instalação de um laboratório.
Como foi em 2014
A primeira edição do concurso Respostas para o Amanhã contou com a participação de 27 mil alunos, 1300 professores e 2200 projetos de um total de sete países: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Panamá e México.
A Escola Estadual Tristão de Barros, de Currais Novos, no Rio Grande do Norte, foi a grande vencedora brasileira. Com o projeto “Equilíbrio: Para uma inclusão sustentável e um meio ambiente melhor”, os alunos deram novos usos ao lixo eletrônico encontrado pela cidade. Com ajuda do professor de física, eles construíram três protótipos: um mouse que utiliza a câmera de um celular para ampliar o texto no monitor para pessoas com problemas de visão; um conjunto de bengala e pulseira com vibração, que avisa deficientes visuais sobre obstáculos, e uma cadeira de rodas elétrica, que recebe comandos por um controle de videogame.
Os interessados em participar do concurso devem realizar a inscrição até o dia 20 de setembro pelo link.